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CMPC | Um compromisso sustentável

O ano de 2023 tem sido marcado por fenômenos climáticos extremos ao redor do mundo. Aqui no Brasil, em março, o litoral norte de São Paulo enfrentou tempestades que fizeram cair sobre a região um volume de água esperado para mais de três meses. Entre julho e setembro, a região Sul do país vem sendo constantemente castigada por chuvas, enchentes e vendavais, enquanto no Norte, a população do estado do Amazonas sofre com a pior seca histórica já registrada. 

O Copernicus, sistema europeu de observação da Terra, divulgou dados e análises, no último mês de setembro, que comprovaram que o período foi o mais quente já registrado. O comunicado demonstra que a temperatura média ficou na casa dos 16,38 °C, ou seja, 0,93 °C acima da média para o mesmo mês de 1991 a 2020 e 0,5 °C a mais em comparação com setembro de 2020, recordista anterior.

Esses resultados influenciam no equilíbrio natural do planeta e exigem um debate profundo sobre as emissões de carbono na atmosfera e outros gases de efeito estufa (GEE). Como uma resposta a isso, entre 30 de novembro e 12 de dezembro ocorre a 28º edição da Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (COP), na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes. Governos e grandes empresas serão convidados a assumirem ações efetivas para controle e redução drástica de GEE, substituição de matrizes energéticas, reciclagem entre outras medidas sustentáveis.

Práticas como essas são presentes nas operações da CMPC, que orienta seu processo pela sustentabilidade e melhoria contínua. Desde 2019, a empresa assumiu metas de meio ambiente em nível global, que estabelece a redução de 50% das emissões de gases causadores de efeito estufa até 2030. No Brasil, o projeto BioCMPC, segundo maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul e o maior em termos de sustentabilidade, já está em estágio de conclusão, com aproximadamente 98% das obras finalizadas.

A inciativa, que une modernização operacional, medidas de controle e gestão ambiental na unidade de Guaíba, promove uma redução de cerca de 60% das emissões de atmosféricas. A inauguração em janeiro desse ano do Centro de Controle Ambiental, equipamento pioneiro no setor de celulose e papel e que assegura ao polo industrial um monitoramento constante de indicadores relacionados a meio ambiente. 

Outras ações adotadas pela unidade, com status de pioneirismo no segmento, é a substituição das empilhadeiras tradicionais por modelos elétricos com capacidade de transporte de 16 e 8 toneladas, o transporte de produtos em veículo a gás natural (GNV) em caminhão de 7 eixos e a adoção de semirreboques florestais com eixo elétrico (modelo Hybrid R).

Hidrovia Guaíba/Rio Grande/Pelotas – Em 2022, a CMPC transportou cerca de 2,5 milhões de toneladas de carga por hidrovia, sendo 1,8 milhão de tonelada de celulose e 0,7 milhão de tonelada de madeira. O uso do modal hidroviário gerou uma redução anual de 100 mil viagens de caminhão e evitou a emissão de 56 mil toneladas de CO².

Natureza, Conservação e Biodiversidade – Esse é o nome da inédita estratégia de conservação ambiental lançada pela CMPC em maio deste ano. O plano posiciona a inciativa como um dos pilares de negócio do grupo e consiste em mapear e realizar estudos nestas localidades, além da recuperação de áreas de mata nativa degrada nos mais 402 mil hectares de conservação e proteção, incluindo áreas de alto valor de flora e fauna, dos quais mais da metade está no Brasil (210 mil hectares). O restante fica localizado no Chile (mais de 170 mil hectares) e na Argentina (20 mil hectares). O projeto ainda conta com a ousada meta de aumentar a área de conservação da companhia em 100 mil hectares     

Reconhecimento – No dia 20 de outubro, Francisco Ruiz-Tagle, CEO do Grupo CMPC, recebeu o prêmio de CEO do Ano em Sustentabilidade Bravo 2023, pelo Council of the Americas (Conselho das Américas, em livre tradução). A tradicional premiação é responsável há quase três décadas por homenagear executivos que dedicam suas carreiras ao sucesso das companhias que lideram e promovem transformações em favor da sustentabilidade, das comunidades e do ecossistema.

A distinção vem ressaltar que a CMPC tem trabalhado ao longo dos seus mais de 103 anos e existência em elevar os padrões para operações mais sustentáveis na América Latina e em todo o mundo. Os organizadores ainda destacam que sob a liderança do executivo, a companhia se tornou uma das maiores empresas do setor no continente, com mais de 95% de seus ativos florestais certificados em manejo florestal sustentável e mais de 90% da energia consumida em seus polos industriais são oriundas de fontes renováveis. Em 2022, o executivo também foi eleito diretor do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento (WBCSD), tornando-se também o primeiro latino-americano a ocupar esta posição.